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HISTÓRIA DA FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

 

A festa da exaltação da Santa Cruz, celebrada no dia 14 de setembro, tem sua origem na descoberta do lenho da cruz por Santa Helena, mãe do Imperador Constantino por volta do ano 327. Santa Helena em peregrinação à Terra Santa, mandou derrubar um templo dedicado a deusa romana Vênus que fora construído sobre o monte calvário e construir em seu lugar uma grande Basílica. Durante as escavações para as fundações da nova Igreja, foram encontrados alguns instrumentos da paixão e três cruzes. A VERA CRUZ (assim chamada a verdadeira Cruz), foi identificada quando uma destas foi capaz de curar uma enferma (em outra versão, de ressuscitar um morto).

Em 335 foram dedicadas as duas grandes Basílicas construídas junto ao monte calvário: a Basílica da Ressurreição e a do Martírio. A dedicação das basílicas deu-se precisamente no dia 14 de setembro e era comemorado nesta mesma data a cada ano, com grande solenidade. Esta festa rapidamente difundiu-se de Jerusalém para as demais igrejas do Oriente cristão e depois passou à festa universal ao ressaltar não mais a dedicação das igrejas, mas sim o mistério da Cruz do Senhor. Nesta data, as igrejas que possuíam relíquias da Santa Cruz as expunham à veneração, o que fez que a festa crescesse em apreço ante os fiéis.

Santa Helena trouxe para Roma parte da Santa Cruz, dois espinhos da coroa de Cristo, um pedaço de um dos pregos de crucificação e a placa com a inscrição pregada acima da cabeça de Jesus na cruz, que estão expostos em uma espécie de ostensórios para veneração e trouxe também um pouco de terra do monte calvário, que foi jogado no chão onde construíram a Basílica de Santa Cruz de Jerusalém.

Em Roma, a festa foi introduzida em meados do século VII, com o Papa Sérgio (687 – 701).

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